– porque lhe estou a prumo no regaço
e a vejo prolongada pelos meus dedos
e dela me arborizo até ao florescer das madrugadas –
da noite eu sei – dizia –
que uma semente dada ao sol e às mãos
em carne há-de animar uma estação
de águas e corpos, sucessões e bênçãos.
Ruy Duarte de Carvalho
“A Decisão da Idade”
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